Este blog foi criado com o objetivo de relatar os principais momentos, desde o tão esperado POSITIVO até o nascimento de Camila ou Maurício. Trazendo informações úteis e as compartilhando com outros pais de primeira viagem.
O primeiro de todos que ainda virão, tem mesmo um gosto muito especial.
Um dia perfeito, acordada com um sorriso lindo do meu filho, comemoração com a família e de quebra o Bahia foi campeão, maravilha mesmo.
E agora eu sei o que é ser MÃE:
Esperar um ano pela ausência da menstruação, fazer um teste e lê o resultado POSITIVO.
Carregar no ventre por 39 semanas um lindo ser criado por Deus.
Setir um turbilhão de emoções ao vê pela primeira vez, aquele presente, perfeito.
Ficar minutos, horas, hipnotizada na beira do berço, olhando aquele bebê dormindo.
Agradecendo, querendo, desejando, pedindo tudo de melhor pra sua vida, sempre.
Beijar, abraçar, amar, todos os dias e nunca se cansar de beijar, abraçar, amar....beijar, abraçar. amar...
Obrigada a Deus por ter me escolhido para ser a mãe de Maurício.
Obrigada Maurício por ter me dado a oportunidade de aprender cada dia com você, por ter me tornado uma pessoa melhor, por me permitir comemorar este dia.
E quem disse que a matemática é uma ciência exata?
1+1 nem sempre é igual a 2.
1+1 pode ser igual a 1:
1+1 também pode ser igual a 3:
Hoje foi um dia pra lá de especial, Vini completou 35 anos de idade e nós comemoramos 5 anos de casados, bodas de madeira. E esse ano o destaque sem dúvida alguma foi a presença do nosso lindo príncipe Maurício. Amo muito tudo isso!!!
É assim que eu me sinto todos os dias desde que Maurício nasceu. Especialmente quando ele está com outra pessoa e chora desesperadamente e quando eu o pego no colo ele se cala, só de sentir meu cheiro e meu toque, como num passe de mágica. Isso é fantástico, me enche de orgulho, de amor, me sinto a "toda poderosa"!
Hoje participamos do nosso primeiro evento social, o aniversário de 1 aninho da priminha do Maurício, Sabrina. O pequeno se comportou como um príncipe, sempre atento a tudo e não chorou em nenhum momento, maravilha!
A mamãe está amando passear com este bebê lindo!
A nova geração: Marcelo e Júlia, Valquíria e Maurício, Magaly e Sabrina, Rosane e Enzo.
Maurício sempre chora ao tomar o banho convencional, na banheira, só fica quieto quando eu o viro pra lavar as costas. Então hoje resolvi mudar e experimentei o banho de ofurô, foi incrível, ele ficou bem quietinho e relaxado.
Este banho acalma e melhora as cólicas, a água deve ficar na altura dos ombros, o que proporciona maior conforto para o bebê, e também pode ser substituída por chá de camomila, então fica aí minha dica!
Na seção "Vídeos" vocês podem assistir uma reportagem exibida no programa Mais Você, sobre este banho.
Manhã de domingo, estava eu dormindo num maior sono do mundo quando minha esposa me acorda falando que estava sentindo contrações. Espreguicei-me, olhei para ela, rolei para um lado e para o outro da cama e voltei a dormir. Minutos depois acordei com ela falando novamente que as contrações estavam mais fortes e me deparei com ela toda se contorcendo. Levantei, falei alguma coisa para ela que não lembro no momento (risos) e fui ao banheiro lavar o rosto. Fui para a cozinha e preparei o meu café, voltei para sala, sentei no sofá cama e tomei o café da manhã. Da sala vi minha esposa apoiada na cama balançando a mão (jeito de sentir dor) e prendendo as pernas e no seu rosto a expressão clara de que Mauricio já estava chegando. Puxei a caneta e o bloco de papel que estava sobre o sofá cama e continuei a anotar o horário e os minutos da contração. Falei para Valquíria que seria interessante avisar a Dra. Janaina que ela já estava sentindo as contrações. Prontamente ela concordou, peguei o celular e liguei para a médica explicando o que estava acontecendo. Dra. Janaina pediu que a levasse para o Jorge Valente onde se encontrava uma medica plantonista para examina-la e entrar em contato mediante situação. Fui ao quarto do Mauricio pegai a sacola junto com um monte de coisas arrumei tudo para partirmos para a emergência do Jorge Valente. Tomamos banho, nos aprontamos liguei para os familiares avisando do momento importante que estava por vir peguei as coisas de Kiu e do pequeno e saímos. Descendo as escadas paramos para avisar a nossa querida vizinha Nete que a hora tão esperada já estava perto. Na porta de casa encontramos com Néa, a prima de Kiu, arrumamos as coisas no carro e fomos para o hospital. Chegando ao Jorge Valente ajudei Kiu a descer do carro pois já estava sentindo dificuldades peguei a documentação e fui correndo para recepção fazer a ficha de atendimento. Chegou um segurança informando que eu teria que retirar o veiculo, pois poderia chegar a qualquer momento uma ambulância com algum paciente. Terminei a o procedimento de protocolo e fui estacionar o carro. A espera durou aproximadamente 15 minutos quando chamaram a minha esposa e informando que só poderia entrar ela e um acompanhante, resolvi ficar e deixar Néa acompanha-la. Depois de alguns minutos Kiu me ligou falando que estava com 7 cm de dilatação e que teríamos que ir correndo para o hospital Santo Amaro. A médica plantonista não queria a deixar sair, pois seria muito arriscado então tivemos que assinar um termo de responsabilidade para poder sair. Partir rápido e com todo cuidado do mundo para o hospital Santo Amaro, pois a qualquer momento Mauricio poderia nascer. Chegando ao hospital nos deparamos na recepção com a Dra. Janaina nos aguardando. Fui logo providenciar assinar todos os documentos para Kiu poder subir para sala de parto. Colocaram uma roupa de hospital nela e a colocaram numa cadeira de rodas e ficamos a espera do elevador para subirmos para o 4º andar para o grande momento. Quando chegamos a Dra. Janaina passou por uma porta grande e a partir dali nos (eu e Néa) teríamos que ficar aguardando toda a preparação até o começo do parto. Ela perguntou quem ia acompanhar a mãe na sala de parto e eu assumi logo a minha responsabilidade de pai. A sala de parto normalmente é no 5º andar, mas no período de carnaval estava no 4º andar. As salas do 4º andar não possuem janela para observar o parto. Situação desagradável, pois só eu da família que iria assistir o parto. Chegou uma auxiliar de enfermagem e me conduziu a uma sala para trocar de roupa para eu poder entrar na sala de parto. Me despedir de Néa e lá fui eu. Tudo nos conformes fui andando por um corredor acompanhado pela auxiliar de enfermagem ate chegarmos ao locar de fazer a higienização das mãos e logo depois ficar aguardando sentado num banco em frente à sala de parto. Fiquei ali só imaginando como lá dentro, muitas coisas passaram por minha cabeça. Mas o que eu mais pedi a Deus foi que ele pudesse proteger tanto minha esposa como meu filho. As horas pareciam não passar era um entra e sai de gente na sala e nada de me chamarem. Fiquei imaginando “Será que o parto já começou e esqueceram de mim”, por um momento bateu um desespero e pensei que se isso acontece-se eu iria pirar o cabeção lá no hospital. Mas no mesmo momento eu pensei que eles não seriam tão irresponsáveis a esse ponto e que minha esposa jamais deixaria isso acontecer. Dra. Janaina saiu da sala e me tranquilizou informando que quando começassem eles me avisariam. Passaram mais alguns minutos e pronto me chamaram “Pode entrar pai”. Uma sala grande com 6 médico e minha esposa deitada na cama já em preparo de parto fazendo força quando vinham as contrações e a Dra. Janaina ao seu lado ajudando. Segurei a sua mão e disse que ia dar tudo certo e graças a Deus deu as 12:03 nasceu a minha VIDA Mauricio. Fique e estou todo abestalhado, mas fazer o que coisas de pai. A cada momento agora é só de felicidade e espero que Deus possa me dar muita saúde e muitos anos de vida para poder acompanhar meu filhão em todos os dias da sua vida. Fica ai o relato de um pai que até então não tinha a ideia do que é ser pai; É BOM DE MAISSSS.
Durante minha gravidez li diversos relatos de parto e me emocionei com vários deles, ficava sempre imaginando como seria comigo, mas nem nos meus melhores e mais otimistas dos pensamentos poderia imaginar que ele fosse ser tão maravilhoso e abençoado.
Na verdade a história do meu parto começou na minha primeira consulta de pré- natal, quando a minha, até então obstetra, me comunicou que só fazia parto cesárea. Voltei pra casa pensativa porque sempre pensei em ter um parto normal e me apavorava a ideia de uma cirurgia. Com oito semanas de gravidez, depois de muita leitura e conversa, decidi: realmente era o parto normal que eu queria. Decisão tomada, mudei de médica e segui em frente com esta postura mesmo ouvindo de muita gente que eu era maluca em optar por sentir dor, nos tempos atuais.
A gravidez transcorreu de forma maravilhosa, sem enjoos, sem dores, sem nenhum incômodo ou problema, foi tudo tranquilo e perfeito. A data prevista para o nascimento do Maurício era 26/02/2012, onde completaríamos 40 semanas. No dia 14/02/2012 tive uma consulta de pré-natal e foi constatado que eu estava com 2 cm de dilatação, mas até então eu não sentia absolutamente nada, ainda estava indo trabalhar normalmente e fazia as atividades de casa também. Com isso comecei a achar que teria um longo trabalho de parto, que demoraria tempos pra ter a dilatação total.
No dia 19/02/2012, domingo de carnaval, acordei por volta das 07:40h da manhã com cólica e vontade de ir ao banheiro, achei normal já que aquele era o meu horário habitual para isso. Voltei pra cama achando que o problema estava solucionado e a cólica ia passar, mas para a minha surpresa isso não aconteceu. Com poucos minutos a cólica voltou, passou e voltou novamente, foi então que entendi que algo diferente estava acontecendo e que ali começara meu trabalho de parto. Levantei e comecei a andar pela casa, sentia muita fome, mas diante daquele quadro preferi não comer, misturei um pouco de achocolatado no leite e bebi.
As contrações continuavam, e comecei a anotar a duração e o espaço de tempo em que elas viam, durava cerca de um minuto e meio num intervalo de cinco minutos, às vezes quatro e outras vezes oito minutos.
Acordei Vini e disse que o Maurício chegaria naquele dia, ele sorriu e voltou a dormir, parecendo não acreditar, então eu insistir e disse que estava tendo contrações, aí então ele levantou e passou a anotar os intervalos de cada contração. As dores eram super tranquilas, comparadas às cólicas que sentimos quando estamos com dor de barriga ou até mesmo quando estamos “naqueles dias”, e por isso eu ficava sem saber o que fazer, se ligava pra minha médica, se ia pra maternidade, se avisava aos meus pais..
Resolvi então tomar um banho e ir me arrumando, enquanto ajeitava uma coisa ou outra, as contrações viam, Vini anotava e então disse que era melhor irmos pra maternidade e ligou pra minha médica, já era 09:30h. A médica perguntou desde que horas estava tendo dor e diante do curto espaço de tempo transcorrido, ela me orientou a ir na emergência de um hospital que ela dava plantão, ser atendida por uma plantonista para verificar o quanto estava dilatado e em seguida me orientava a ir ou não para a maternidade. Nesse momento liguei pra meu pai avisando e pra minha prima Néia que estava a postos para me acompanhar, seguimos então para a emergência.
Chegando lá fomos logo atendidos e para a surpresa de todos já estava com 7 cm de dilatação, nem pude acreditar. Ainda deitada na maca liguei para minha médica contando e ela pediu que fossemos imediatamente para a maternidade, assinei um termo de responsabilidade e nos dirigimos para lá.
Chegamos às 11:00h, minha médica já me aguardava na recepção, enquanto Vini cuidava do internamento eu fui examinada por ela e foi confirmado os 7 cm de dilatação. Logo em seguida veio uma enfermeira me trocar e nos encaminhar ao centro obstétrico, eram 11:30h. Entrei andando, conversando, feliz, faltava muito pouco agora.
Eu não senti medo, ansiedade, nervosismo, nada disso, a dor das contrações era bem pouca, nem parecia que estava em trabalho de parto. O sentimento que me dominava era amor, só o amor.
Recebi aplicação da peridural nas costas, e às 11:40h minha bolsa foi rompida pela médica, também foi necessária a episiotomia. A cada contração fazia força e Maurício ficava mais próximo de mim. Quando ele já tinha coroado eu quis saber: “ele tem cabelo?” e a médica me respondeu: “tem sim, bastante!”, sorrimos todos.
Foram necessárias poucas forças e logo eu fui informada que bastava mais uma e meu bebê nasceria. Nossa!!! Nem acreditei, foi tudo muito rápido. Então quando veio a contração, prendi a respiração e o empurrei o máximo que pude, saiu a cabeça e fui tomada por uma grande sensação de alívio, logo em seguida veio o corpinho todo, nessa hora ninguém mais existia ali, não ouvia nada também, era só eu e ele. Maurício nasceu às 12:03h com 3,220 Kg, 49 cm, Apgar 9-9, um presente de Deus, o maior de todos os meus sonhos, e o melhor, foi tudo perfeito e maravilhoso.
Agradeço a Deus por este milagre da vida, esta bênção, agradeço por Ele ter me escolhido para ser a mãe do Maurício e ter podido viver todos esses momentos com ele. Agradeço também a toda minha família, meu esposo Vinícius, minha mãe Valmira, meu pai Valfredo e meu irmão Valdenir, que viveram comigo esta gravidez e hoje curtimos nosso príncipe, todos juntos, e não poderia esquecer dos meus amigos, os reais e os virtuais, obrigada por tanto carinho e amor comigo e com meu pequeno.